As suas origens remontam a tempos pré-colombianos no México. A tequila, tal como a conhecemos, ainda não existia, mas os habitantes locais já produziam bebidas alcoólicas a partir da planta do agave. No entanto, foi apenas no século XVI, com a chegada dos conquistadores espanhóis, que a arte da destilação foi descoberta.

Depois evoluiu consideravelmente até 1758, altura em que foi concedida a primeira licença de destilação de tequila a José Antonio de Cuervo. Em seguida, fundou uma destilaria em seu nome, que se tornaria uma marca líder nesta categoria. Outros seguiram-se e este álcool tornou-se rapidamente muito popular no país. Originalmente uma bebida nacional, desde então atravessou fronteiras para ser apreciada em todo o mundo.

Mas o seu percurso não foi isento de obstáculos. Embora seja o principal ingrediente da Margarita, um dos grandes cocktails clássicos, tem tido dificuldade em deixar a sua marca nas bebidas espirituosas premium. Durante muito tempo, os consumidores consideraram-no como um shooter, o famoso teq paf, sem se interessarem verdadeiramente pela diversidade de sabores que lhe estão subjacentes. Mas, gradualmente, a indústria expandiu-se, o número de marcas multiplicou-se e a tequila tornou-se mais complexa. Atualmente, a sua reputação está bem estabelecida, graças, em grande parte, ao trabalho de destiladores dedicados e determinados a mostrar toda a extensão dos seus talentos. Pode ser apreciado em cocktails ou sozinho para desfrutar do seu sabor autêntico.